Tinha (terá!) um estacionamento no meio do caminho
Foi a manchete do JT de hoje: vem aí o bilhete metrô-carro. Sabe quando a gente vai a um lugar perto de uma estação X, mas a estação mais próxima, Y, é longe de onde nós estamos? Aí a gente pensa que podia fazer só uma parte do trajeto ao volante, deixar o veículo num local seguro e continuar a viagem de transporte coletivo — mas o tal ‘local seguro’ não existe ou é muito caro. Pois o bilhete quer ajudar neste ponto.
A idéia é que, com um cartão magnético, o motorista possa parar em um dos 16 pátios que serão construídos perto das estações. Hoje, quando há estacionamento, ele é terceirizado — na Barra Funda e na Tietê, o serviço tem vínculo com o Metrô, que leva parte da arrecadação. Com a integração, porém, o esquema não vai se restringir à mera divisão de receita: quando o dono do carro usar o bilhete para estacionar, terá direito a uma passagem de ida e outra de volta.
O projeto, que ganhou o nome de Metrô Fácil Estacionamento, está em fase de negociação. Ainda não há definição de tarifa nem lista fechada de estações. Também não há detalhes sobre quanto tempo os veículos poderão ficar parados, por exemplo. Além disso, há o risco de liberar ruas, mas superlotar ainda mais o sistema — que já teve dias melhores –, o que exigirá adaptações, como mais trens.
E aí, o que você acha? A idéia vinga? Você pagaria quanto?
A imagem é do mapa oficial do Metrô com sobreposição de Paintbrush. Blz, sou júnior.